quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Criaturas maravilhosas [Criaturas maravilhosas 1], de Kami Garcia & Margaret Stohl - Opinião


Título original - Beautiful creatures
Saga: Criaturas Maravilhosas #1 / Beautiful creatures #1
Editora: Edições Gailivro
Colecção: 1001 Mundos

Sinopse: Lena Duchannes é diferente de qualquer pessoa que a pequena cidade sulista de Gatlin alguma vez conheceu. Ela luta para esconder o seu poder e uma maldição que assombra a família há gerações. Mas, mesmo entre os jardins demasiado crescidos, os pântanos lodosos e os cemitérios decrépitos do Sul esquecido, há um segredo que não pode ficar escondido para sempre. Ethan Wate, que conta os meses para poder fugir de Gatlin, é assombrado por sonhos de uma bela rapariga que ele nunca conheceu. Quando Lena se muda para a mais infame plantação da cidade, Ethan é inexplicavelmente atraído por ela e sente-se determinado a descobrir a misteriosa ligação que existe entre eles. Numa cidade onde nada acontece, um segredo poderá mudar tudo.

Opinião: Ethan tem vindo a sonhar que precisa salvar alguém mas só sabe quem é quando vê Lena. A atracção é imediata, e apesar dos esforços dela de o afastar por ter um segredo familiar obscuro, a aproximação acontece. Esta rapariga transferida para a pequena cidade é vista com maus olhos por ser familiar de Macon, o misterioso tio que habita numa mansão um pouco afastada.
Com o passar do tempo, Ethan descobre que Lena tem poderes e que a sua família é amaldiçoada, e quando fizer 16 anos será irremediavelmente chamada, podendo pertencer à luz ou à escuridão. É este o motivo que inicialmente ela considera um factor-chave contra o seu relacionamento. Além deste, há ainda o aspecto fisiológico, cada vez que os pombinhos se tocam, Ethan sente um tipo de corrente eléctrica.
Acho muito bom o facto deles conseguirem comunicar-se telepaticamente, sendo que este demonstrará ser um ponto de viragem numa fase crucial do livro. Gostei particularmente de lhes ser permitido ver o que aconteceu com os antepassados que deu origem à maldição, tendo mais tarde se revelado com um momento de aprendizagem. 
O livro é mais do género YA, narrado na primeira pessoa por Ethan, uma vertente diferente da maioria dos livros que tenho lido, que é da perspectiva feminina. A parte descritiva consegue levar-nos a Gatlin e faz-nos quase pensar que poderíamos estar lá e conhecer as várias personagens. Conta com uma boa dose de mistério e com uma dose de sobrenatural um pouco diferente do que estamos habituados, o que o torna bastante apelativo. É o primeiro volume da saga Caster Chronicles, que me parece que em português chama-se Criaturas MAravilhosas.


Outra capa:

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