quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Deadfall [Blackbird 2], de Anna Carey - Opinião

Título original - Deadfall
Saga: Blackbird #2
Sinopse: In the compelling sequel to Blackbird, Anna Carey delivers a gritty and adrenaline-filled story of a girl desperate to escape her mysterious and terrifying assailants. Told in second person, this heart-pounding thriller puts the reader in front of the target.
A week ago, you woke up in Los Angeles with no memory of who you are. The only thing you knew: people are trying to kill you. You put your trust in Ben, but he betrayed you and broke your heart. Now you've escaped to New York City with a boy named Rafe, who says he remembers you from before. But the two of you are not safe. The same people who are after you are tailing Rafe as well. As the chase heats up, your memory starts to return, but your past cannot save you from the terrifying circumstances of your present, or the fact that one wrong move could end this game forever.
With enemies on every side, and not a reprieve in sight, Deadfallwill grab readers and refuse to let go. Perfect for fans of the Maze Runner series and the Legend series.


Opinião:
Deadfall é o segundo livro da saga Blackbird, e é o aguardado final da história da Sunny. Após um volume espectacular, fiquei com muita expectativa para a continuação.
Há uma semana a protagonista acordou com amnésia numa estação ferroviária, e logo se apercebeu que estava a ser procurada por pessoas que a queriam morta. Para seu horror, descobriu que estava num tipo de jogo doentio de caça, onde as presas eram seres humanos. A organização existe há anos e a ilha foi um desafio mas agora a acção foi movida para as cidades; a migração tem o intuito de "apimentar" o jogo e dar mais emoção à caçada.
[Pode conter spoilers]
O seu instinto de sobrevivência e a clara percepção de que tinha alguns conhecimentos e capacidades, ajudaram-na a se manter viva, bem como a ajuda do Ben, que agora sabemos estar aliado à organização. Algumas memórias que estão a retornar, ajudam-na a conhecer melhor o jogo e o seu passado, mas também deixam-na intrigada acerca de um rapaz que acabou por encontrar no final de Blackbird.
Este volume retoma exactamente nesse ponto, quando reencontra o rapaz dos seus sonhos/memórias, Rafe. Ele já recuperou a memória, reconhece-a e chama-a Lena. Juntos dirigem-se a Nova Iorque para encontrarem outros alvos e descobrirem mais acerca da organização. Contudo são reconhecidos e a caçada é retomada neste novo cenário, estendendo-se aos outros alvos.
No seu desespero, a Lena coloca-se em situações de alto risco, como infiltrar-se numa reunião anónima de caçadores. Neste volume, ela continua a comunicar-se com a policia e sempre que descobre algo, passa informações, acreditando estar mais perto da segurança. Mas nem tudo corre como esperado e um passo em falso, pode ser o último.
Fiquei cativada com o primeiro volume que mal podia esperar pela sequela e ver como iria ser o desfecho. Nunca tinha lido nada deste género, pelo que foi uma boa experiência, inclusive li algures na internet que estão a pensar fazer uma adaptação cinematográfica da saga...venha daí :)
É um pouco diferente ler um livro na segunda pessoa do singular, mas acaba por dar-nos uma perspectiva diferente das coisas, por isso não foi assim tão mau, apenas incomum.
Uma das coisas que gostei neste livro, além da história claro, foi o facto de ela não ter logo recuperado a memória. Nunca sabíamos quando iríamos ser sugados para alguma lembrança, nunca sabíamos o que esperar dos flashbacks da Lena.
Gostei bastante do Rafe, para mim representa a esperança de que tudo um dia ia terminar bem e de que a Lena ia tornar-se "una", ia sarar e ser capaz de ultrapassar a dor do que o jogo fez com ela, com eles.
Adorei o facto da obra ter mantido aquele ritmo frenético de acção, fuga,  inteligência, luta por se manter vivo, a busca por justiça e respostas. Obtivemos muitas respostas para questões que ficaram em aberto no Blackbird, e descobrimos que a organização era (horripilante e) muito maior do que o esperado.
Terminei o livro com o sentimento de que houve justiça e que a história estava muito boa e deu-me imenso prazer ler, mas senti que a autora pregou-me uma rasteira ali (não vou mencionar porque mas quando lerem vão saber imediatamente ao que me refiro!)
Uma leitura espectacular que aconselho vivamente.

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