quarta-feira, 1 de junho de 2016

Eve [Eve 1], de Anna Carey - Opinião

 
Titulo original - Eve
Saga: Eve #1
Sinopse: Where do you go when nowhere is safe?
Sixteen years after a deadly virus wiped out most of Earth's population, the world is a perilous place. Eighteen-year-old Eve has never been beyond the heavily guarded perimeter of her school, where she and two hundred other orphaned girls have been promised a future as the teachers and artists of the New America. But the night before graduation, Eve learns the shocking truth about her school's real purpose and the horrifying fate that awaits her.Fleeing the only home she's ever known, Eve sets off on a long, treacherous journey, searching for a place she can survive. Along the way she encounters Arden, her former rival from school, and Caleb, a rough, rebellious boy living in the wild. Separated from men her whole life, Eve has been taught to fear them, but Caleb slowly wins her trust... and her heart. He promises to protect her, but when soldiers begin hunting them, Eve must choose between true love and her life

Opinião:
Gostei tanto da saga Blackbird que quis ler mais obras desta autora Anna Carey. Juntei o útil ao agradável e optei pela saga Eve para realizar o meu desafio trilogia de 2016.
Estamos perante um cenário pós-apocalíptico após uma praga ter desseminado cerca de 90% da população, deixando muitos órfãos. As meninas são levadas para escolas onde são educadas/formadas durante 12 anos, para depois se deslocarem para um edifício adjacente, obterem especialização e trabalhar numa cidade da Nova América. Só que não. 
No dia anterior à conclusão dos estudos, a Eve atravessa a área proíbida, tem um vislumbre do que a aguarda, e o futuro é um destino cruel. A aluna mais brilhante da escola é apanhada por uma professora que tem piedade e ajuda-a a escapar mas ela está longe de se adaptar à vida além das muralhas.
Com instruções de como chegar a um abrigo seguro para mulheres, Eve parte à conquista do desconhecido porém o mundo é selvagem e todo o cuidado é pouco. Depois de preambular algum tempo, depara-se com Arden, a colega que tinha fugido da escola recentemente e decidem aliar-se. 
Não demora muito até cruzarem-se com um rapaz, Caleb que se oferece para as ajudar contudo os homens são os inimigos, selvagens e perigosos, assim foram instruídas. Será que devem confiar nele?
Ficam sem escolha quando percebem que andam a tentar apanhá-las. Eve descobre que o Rei requeriu especificamente que ela fosse trazida à sua presença e o medo aumenta, o propósito da vontade do rei parece ser igualmente horrível. O destino não é favorável a não ser que alcancem Califia, irão conseguir?
Iniciei a leitura sem ler quaisquer opiniões e foi mesmo por estar motivada a descobrir outros trabalhos da escritora. Não vou mentir, não estava a gostar muito. Aquela mentalidade retrógrada, a forma de pensar da Eve em determinadas circunstâncias estava a deixar-me irritada. Contudo continuei a ler, uma vez que ela estava apenas a seguir o comportamento adquirido na escola e eu não devia julgar o livro todo pela conduta da protagonista.
A história em si é interessante embora ninguém goste de pensar em situações apocalípticas ou pós-apocalípticas, além das perdas (de vidas) humanas, as normas da sociedade e convivência deixam de estar estruturadas e parece realmente assustador. O que se passa no livro, o que é impingido nos órfãos vai contra os direitos humanos e é aterrador pensar nisso sequer. 
Gostei que a autora nos tivesse mostrado que podemos ter fé nas pessoas, que existe sempre esperança e nos tempos mais difíceis existe espaço para a compreensão e para o amor. Continuarei com a saga, embora tenhamos sentido a conclusão de um ciclo, ainda ficam pontas soltas a serem exploradas no próximo volume.

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