sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Delirium [Delirium 1], de Lauren Olivier - Opinião

Título original - Delirium
Saga: Delirium #1
Editora: Alfaguara
Sinopse: Houve um tempo em que o amor era a coisa mais importante do mundo. As pessoas eram capazes de ir até ao fim do mundo para o encontrar. Faziam tudo por amor. Até matar. Finalmente, no século XXII, os cientistas descobrem a cura para o delírio do amor, uma perigosa pandemia que infecta milhões de pessoas todos os anos. E o governo passa a exigir que todos os cidadãos recebam o tratamento ao cumprirem 18 anos. Quando faltam apenas noventa e cinco dias para a tão aguardada cirurgia, Lena faz o impensável e sucumbe a uma irreprimível e incontrolável paixão… 

Opinião:
Este foi o título que seleccionei para o inicio do desafio trilogia de 2017. Já há algum tempo na minha pilha de livros, decidi lê-lo neste momento.
A leitura demarca igualmente a minha estreia com a popular autora, que brevemente terá um dos seus trabalhos (Before I fall) adaptado ao grande ecrã.
Num mundo dominado pelas emoções, é fácil perder o controlo e sucumbir às vontades. Foi então que os cientistas desenvolvem uma cura para o que parece estar na origem de todos os males, o delírio do amor.
Lena mal pode esperar por atingir a maioridade, quer passar logo pelo tratamento e livrar-se de uma vez por todas do fantasma do passado que foi ter uma mãe cujo tratamento não funcionou.
A vida dá muitas voltas, e o seu destino é selado quando conhece o jovem Alex. Agora tudo o que ela quer é que o tempo não avance, mas como todos sabemos, o tempo é imperdoável.
A história e a evolução da relação dos pombinhos eram fofas e muitas vezes adoráveis, claro sempre havia barreiras mas notava-se que queriam que funcionasse apesar de tudo.
Gostei particularmente de quando foram à selva e ele mostrou-lhe a sua casa com "vista panorâmica", depois ainda tentou reproduzir o efeito na casa abandonada onde se encontravam...que querido! 100% romântico! :)
Aliado ao romance proibido e a quebrar inúmeras regras da sociedade, bem como colocar-se em situações de perigo, a certa altura o livro levanta algumas questões acerca do destino final da sua (incurável) mãe. 
A verdade é que fiquei mais curiosa sobre de que modo o procedimento não funcionou, isto é o motivo. Será ela imune (algo do género do livro Divergente, risos) ou apenas algum componente biológico que impossibilita a acção do procedimento? Será hereditário?
Digam o que disserem acerca do amor, somos confrontados com uma das facetas mais "bonitas" (e tristes) desta complexa emoção, o sacrifício. O acto de sacrificar-se por alguém, colocar o próximo primeiro numa atitude verdadeiramente altruísta, pensando apenas no outro e no seu bem estar.
Tirando o romance, não achei esta uma história por aí além mas todos sabem que gosto de distopias, por isso volume dois, aqui vou eu (na esperança que aquele "cliffhanger" traga desenvolvimentos mais emocionantes).

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