domingo, 11 de junho de 2017

Um mundo sem príncipes [The school for good and evil 2, de Soman Chainani

Título original - The school for good and evil
Saga: The school for good and evil #2
Editor: Lápis azul
Sinopse: Sofia e Agatha estão de volta a Gavaldon, mais amigas que nunca e, após um breve período de fama, resultante de terem quebrado a maldição do Reitor, prontas a retomar uma vida de normalidade. Ou será que não? Num momento de fraqueza, Sofia e Agatha pedem um desejo. E o desejo de uma delas volta a abrir as portas entre os mundos. A única hipótese de sobreviverem aos ataques que agora assolam Gavaldon é regressar, mais uma vez, à Escola do Bem e do Mal. Mas a escola já não é a mesma que deixaram para trás. E há uma nova guerra iminente, uma que só elas podem impedir. 


Opinião:
Passada uma temporada afastada da saga, resolvi retomá-la e continuar a leitura. Um mundo sem príncipes levou-me de volta ao fantástico universo criado por Soman Chainani, onde as coisas nem sempre são o que parecem.
Ao quebrarem a maldição do reitor, Agatha e Sofia regressam a salvo a casa mas algo mudou, há um anseio por algo mais. Quando pedem um desejo, as portas entre os mundos são novamente abertas e novos perigos espreitam. As amigas vêem-se forçadas a regressar à Escola do Bem e do Mal, mas deparam-se com um cenário inesperado no qual não há príncipes. 
Os rapazes foram banidos para outra escola, bem como o corpo docente masculino, agora não é Bem e Mal, algo do género raparigas vs rapazes, há uma nova directora Sader, que parece saber sempre de tudo e há um "prémio pelas cabeças" das protagonistas! Mas o que raio se passou?
[Pode conter spoilers]
Inspiradas pela atitude da Agatha e Sofia no desfecho do volume de estreia, princesas e raparigas por todo o lado estão a "dar um par de patins" aos seus príncipes e rapazes no geral, sendo que isso leva a completas alterações no curso das histórias que todos cresceram a ouvir. 
Princesas passam a descuidar da sua aparência e modos, contudo parecem mais desinibidas, independentes e corajosas. Quem não achou piada nenhuma, foram os príncipes que sentem-se excluidos e impotentes, atribuido culpas às meninas e querendo fazer justiça pelas próprias mãos!
Aquela directora é muito estranha, deita "lenha na fogueira" com mais frequência do que seria de esperar de uma figura proeminente de autoridade da escola, ainda para mais na iminência de uma guerra sem precedentes.
Se a história já foi surpreendente no primeiro volume, aqui conseguiu manter o ritmo, beneficiando bastante das situações hilariantes ao longo do livro. Achei que houve um desenrolar apropriado da acção, sem que houvesse, como é frequente nalgumas sagas, "palha".
Gostei bastante deste título, aquelas raparigas conseguem sempre me surpreender! E aquele desfecho? Totalmente imprevisível!!! As coisas que as pessoas fazem por achar que merecem só um tipo de amor (não vou fazer revelações mas quem já leu deve ter ficado como eu :-o )
Aconselho veemente!

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